Gripe
1. O que é a gripe?
É uma infecção do sistema respiratório muito comum em todo o mundo, causada pelo vírus Influenza. São conhecidos 3 tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os tipos A e B causam maior morbidade (adoecimento) e mortalidade que o tipo C. Geralmente as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus do tipo A. O tipo C não tem importância clínica nem epidemiológica.
2. Quais são os sintomas da gripe?
Febre geralmente alta (>38ºC), dor de garganta, tosse seca, espirros, coriza (corrimento nasal), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios e prostração (fraqueza).
3. Existem outras doenças que podem ser confundidas com a gripe?
Sim. O resfriado comum apresenta sintomas idênticos aos da gripe, porém de forma mais branda, com febre ausente ou de menor intensidade. A rinite alérgica é outra doença que muitas vezes se confunde com a gripe, com sintomas como espirros, congestão e corrimento nasal.
4. Como a gripe é transmitida?
- de forma direta: através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir; ou
- de forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.
5. A gripe pode ser grave?
Geralmente a gripe é uma infecção autolimitada, ou seja, evolui para cura completa devido à reação do próprio organismo humano. No entanto, pode ser uma doença grave em idosos, pessoas portadoras de doenças crônicas (como diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins), pessoas imunodeprimidas, gestantes e recém-nascidos. Esses grupos de pessoas são considerados de maior risco para apresentar complicações.
6. Existe vacina para prevenir a gripe?
Sim. O Ministério da Saúde do
Brasil, a partir de 1999, vem realizando campanhas anuais de vacinação contra
a gripe. A composição da vacina varia a cada ano, de acordo com os tipos de
vírus da influenza que estão circulando.
7. Existe vacina para previnir
resfriados?
Não. Devido ao grande número de vírus capazes de causar resfriados, não é viável desenvolver vacinas efetivas.
Não. Devido ao grande número de vírus capazes de causar resfriados, não é viável desenvolver vacinas efetivas.
8. Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a
gripe?
Sim, a partir dos seis meses de idade e desde que não tenha alergia a ovo (uma vez que esta vacina é produzida em ovos de galinha). No entanto, a política de vacinação contra a influenza atualmente adotada pelo Ministério da Saúde é direcionada para os grupos de maior risco de desenvolver as formas graves e complicações da doença.
Sim, a partir dos seis meses de idade e desde que não tenha alergia a ovo (uma vez que esta vacina é produzida em ovos de galinha). No entanto, a política de vacinação contra a influenza atualmente adotada pelo Ministério da Saúde é direcionada para os grupos de maior risco de desenvolver as formas graves e complicações da doença.
9. Qual a duração da proteção da
vacina contra a gripe?
A vacina protege por aproximadamente um ano. Como o vírus influenza é capaz de mudar suas características com muita frequência, a cada ano é necessário que se faça uma nova vacina.
A vacina protege por aproximadamente um ano. Como o vírus influenza é capaz de mudar suas características com muita frequência, a cada ano é necessário que se faça uma nova vacina.
10. Pode-se ter gripe mesmo estando vacinado contra influenza?
Sim, porque a vacina protege contra os três tipos de vírus que anualmente fazem parte da sua composição (a vacina sempre é composta pelos três vírus mais importantes do ano, mas podemos sofrer infecção por algum outro vírus menos prevalente). Mesmo assim, a vacinação diminui a gravidade da gripe e, portanto, as chances de complicações e óbitos. Entre os adultos, a vacinação pode prevenir de 70 a 90% dos adoecimentos. Entre os idosos, reduz complicações e adoecimento severo em 60% e as mortes em 80%.
11. Devo fazer a vacina da
gripe?
Esta decisão é feita analisando a relação entre riscos, custos e benefícios. Para os grupos de risco, o benefício é maior, fazendo com que a indicação da vacina seja maior. Para quem não se enquadra nos grupos de risco, a vacina é facultativa, e depende do que cada um pensa. Se você tem dúvidas, discuta com seu médico (mas lembre-se que, ainda assim, ele terá apenas uma opinião, pois a verdadeira resposta depende do entendimento particular de cada um).
Esta decisão é feita analisando a relação entre riscos, custos e benefícios. Para os grupos de risco, o benefício é maior, fazendo com que a indicação da vacina seja maior. Para quem não se enquadra nos grupos de risco, a vacina é facultativa, e depende do que cada um pensa. Se você tem dúvidas, discuta com seu médico (mas lembre-se que, ainda assim, ele terá apenas uma opinião, pois a verdadeira resposta depende do entendimento particular de cada um).
12. O que se pode fazer para evitar a
gripe?
Como medida geral de prevenção e
controle de doenças de transmissão respiratória, recomenda-se:
- higienizar as mãos com água e sabão com frequência (especialmente depois de tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- usar lenço de papel descartável;
- proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
- evitar aglomerações e ambientes fechados;
- manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física;
- também é importante que os ambientes sejam arejados e recebam a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.
- higienizar as mãos com água e sabão com frequência (especialmente depois de tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- usar lenço de papel descartável;
- proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
- evitar aglomerações e ambientes fechados;
- manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física;
- também é importante que os ambientes sejam arejados e recebam a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.
13. Qual a situação atual da gripe A
H1N1?
O comportamento desta gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus H1N1 não se apresentou mais violento ou mortal na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe A H1N1, desenvolve formas comuns da doença e se recupera, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes, pessoas com doenças crônicas, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Nesse momento, grande parte da população está protegida contra o vírus, seja porque teve a infecção natural em 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1) ou porque se vacinou nas campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde. Circulação localizada do vírus pandêmico tem ocorrido em praticamente todos os países do mundo. Para responder a essa situação, a OMS manteve esse subtipo de virus entre os três que fazem parte da composição atual da vacina contra a influenza.
O comportamento desta gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus H1N1 não se apresentou mais violento ou mortal na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe A H1N1, desenvolve formas comuns da doença e se recupera, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes, pessoas com doenças crônicas, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Nesse momento, grande parte da população está protegida contra o vírus, seja porque teve a infecção natural em 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1) ou porque se vacinou nas campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde. Circulação localizada do vírus pandêmico tem ocorrido em praticamente todos os países do mundo. Para responder a essa situação, a OMS manteve esse subtipo de virus entre os três que fazem parte da composição atual da vacina contra a influenza.
14. Como tratar a gripe?
Tratam-se somente os sintomas, geralmente com ingestão de muito líquido (2,5 a 3 litros ao dia), boa alimentação, inalação de vapor e uso de analgésicos e antitérmicos (paracetamol, ibuprofeno), descongestionantes orais ou tópicos, antitussígenos e soro fisiológico nasal. Casos de risco podem ser tratados com medicação antiviral (oseltamivir, Tamiflu).
Clicsaude:
REFERÊNCIAS: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31244, http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/index.html, http://www.emedicinehealth.com/cold-and-flu/center.htm; http://www.mayoclinic.com/health/common-cold/DS00056, http://emedicine.medscape.com/article/1807048-overview, http://amro.who.int/Portuguese/AD/DPC/CD/aiepi-1-9.pdf.
Enviado pelo colega Leandro de Bem e Cordova