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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Especial: os dez anos do neoclássico "Cidade de Deus"

Exatos dez anos atrás chegava aos cinemas brasileiros “Cidade de Deus”, o melhor filme que já fizemos. Por fizemos, entenda "nós brasileiros", enquanto contexto cultural, já que a maioria de nós não colocou os pés no set de filmagem. Mas é mais justo ter orgulho pelo feito de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que pela Seleção Brasileira de futebol.

Os acertos do filme começam pela escolha do tema: adaptar livremente o livro semi-autobiográfico de Paulo Lins, com roteiro de Braulio Mantovani, na época uma promessa (hoje seus créditos envolvem “Tropa de Elite” e “Linha de Passe”, para ficar nos mais notórios). Depois, a escolha de atores não profissionais, moradores de comunidades cariocas, que seriam preparados por Kátia, jogando alguns poucos nomes famosos, como Matheus Nachtergaele e uma certa sobrinha de Sônia Braga chamada Alice, para papéis secundários. Fechando toda a confluência de fatores positivos, fica a fotografia e a direção de arte, coordenados por César Charlone.

Tudo isso, aliado à edição ágil, narrativa elegante e um ou outro efeito visual bem trabalhado (a cena da câmera girando em torno de Buscapé, personagem de Alexandre Rodriguez, no começo do filme, levando ao flashback, já está nos anais da história do cinema), surpreenderam todo o Brasil e, depois, o mundo. Até hoje é injusto, se você parar para pensar, que “Quem Quer Ser Um Milionário?” tenha ganhado um Oscar de Melhor Filme, e “Cidade de Deus” não. Afinal, o "nosso" é influência direta para o "deles".

E, na verdade, quem precisa de Oscar se ganhou o BAFTA de Melhor Edição. Ou o British Independent Film Awards de Melhor Filme Estrangeiro. Fora ter sido o grande vencedor do Festival de Havana (grande polo cinematográfico, não se engane), Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, APCA, Festival de Cartagena e o prêmio dos críticos de Nova York. E mesmo o Oscar, cujos velhinhos não tiveram estômago para indicar como Melhor Filme Estrangeiro em 2003, resolveram, ao menos, indicar “Cidade de Deus” em quatro categorias: Melhor Direção; Roteiro Adaptado; Fotografia e Edição. Justamente quatro dos pontos mais altos do filme.

Além do fato de “Cidade de Deus” ter sido o primeiro grande filme brasileiro a entrar para o imaginário popular nacional. Quantas vezes você não ouviu por aí, ou com alguém falando em tom jocoso, ou em alguma rede social perdida por aí, que “Dadinho é o car****, meu nome agora é Zé Pequeno!”? Esse feito, só seria repetido cinco anos depois com “Tropa de Elite”, mas, muito provavelmente, porque “Cidade de Deus” já tinha pavimentado o caminho.

Por Luiz Gustavo Vilela
Veja o trailer para lembrar de alguns momentos:


Por Luiz Gustavo Vilela

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Frases famosas de filmes...

http://tamezuando.com.br

E você nem pra fazer um miojinho...

Sergey Pakhomov é um fabricante de massas e tem um hobby que tem tudo a ver com sua atividade, ele faz miniaturas de modelos diferentes de aeronaves, veículos e outros equipamentos com massa de macarrão. O artista já tem uma coleção de 30 peças. Confira!
Visite: http://www.fotoshot.com.br

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um brilhante discurso...Bryan Dyson da Coca Cola...



O menor discurso de Bryan Dyson, ex-presidente da Coca Cola:
“Imagine a vida como um jogo em que você esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar.
Estas são: seu Trabalho – sua Família – sua Saúde – seus Amigos e sua Vida Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar.
Logo você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la, ela rebate e volta.
Mas as outras quatro bolas:
Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidros.
Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma.
Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar para conseguir cuidar do mais valioso.
Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário. Gaste o tempo requerido à tua família e aos seus amigos.
Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E, sobretudo… Cresça na sua vida interior, no espiritual, que é o mais transcendental, porque é eterno.
Shakespeare dizia: ‘Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói’.
Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a!”
Viva intensamente e recorde: Antes de falar…Escute! Antes de escrever… Pense! Antes de criticar… Examine! Antes de ferir… Sinta! Antes de orar… Perdoe! Antes de gastar…Ganhe! Antes de render-se… Tente de novo!

ANTES DE MORRER… VIVA!

Enviado pelo colega Francisco Elehú

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


Por mais genial que Alfred Hitchcock fosse, ele não era perfeito. E talvez sua falha mais notável fosse seu ego.
O diretor adorava se inserir em suas obras, fosse por um breve segundo quase imperceptível, ou por um momento mais longo, que pudéssemos notar e forma indelével.
Se você sempre teve interesse em descobrir todas as aparições do diretor, não tema. Há um video que as reúne para seu conforto.
Assista e veja de quantas se lembra:



De “Psicose” a “Janela Indiscreta”, Hitchcock nunca deixou de dar o ar de sua graça nas suas películas. Tanto que alguns diretores mais modernos tentaram imitar este que provavelmente é um de seus ídolos.
George Lucas aparece em uma cena de “Star Wars Episódio III – A Vingança dos Sith”, como um político interplanetário azul. Michael Bay, por sua vez, inseriu-se digitalmente em “Transformers”, como o humano que recebe um peteleco de Megatron.
Mas um diretor que abusou desta brincadeira foi M. Night Shyamalan.
Inicialmente, Shyamalan fazia breves e quase não notáveis participações em seus trabalhos. A coisa mudou em “Sinais”, onde ele era um personagem com informações cruciais para a história e responsável por todo o conflito do protagonista na mesma.
E a coisa chegou em um nível ridículo quando ele teve um papel de grande importância em “A Dama da Água”. Aqui ele é simplesmente O CARA QUE MUDA O CURSO DA HISTÓRIA MUNDIAL!!!
Se tivesse feito sua lição de casa, Shyamalan saberia que Hitchcock fazia apenas gracejos para divertir o público. Mas bem, nem todos podem ser iguais a um verdadeiro mestre do cinema, não é verdade?
Obrigado por tudo, mestre Hitchcock!
Por: Amer H